10.3.08

Tia Rosalina e Tio Cagón

Boas noites

Estamos na segunda semana de actividade e como o prometido é devido, deixo-vos com mais uns quantos nomes de famílias monoparentais ou sem descendentes.
Quem não se lembra do toque das trindades?
- A la última badalhada quiero-te an casa!!
Eu como morava quase no Facho, por muito que corresse nunca conseguia cumprir o estipulado. E ter que deixar a brincadeira de fim de dia … que raiva!
Como ia dizendo, esse toque, fosse de Verão ou de Inverno era o galo madrugador de um povo e o toque de recolher da garotada e das boiadas que tia Rosalina Torrão se encarregava de compassar. Apenas dava lugar ao abanar da “matraca” entre o meio dia de Quinta Feira Santa e a meia noite de Sábado de Páscoa.

Tia Rosalina Torrão teve duas filhas:
Paulina, casada com José Alonso (Coxos) de Cicouro, emigrante no Canadá e
Augusta, casada em Genísio (também emigrante no Canadá?).
Paulina seria filha de tio Cagón – António Torrão – solteiro e irmão de Augusto Torrão (tio Xanola) e Lázaro Torrão (tio Lazarete).
O retrato de tiu Cagón feito por Manuel Carvalho em “As belas manhãs de Maria Constança” http://www.manuelcarvalho.8m.com/uma0.html será porventura a ponta do novelo de uma personagem que terá tanto de autêntica e cativante como indutora da maior repulsa por parte de outros.
Memórias de personagens únicos que viveram num tempo fora do seu tempo.


E como as trindades tocaram à muito e a mim não me apetece voltar a ouvir a ladainha “a la última campanada! Oubiste?”

Boa noite …
… e boa sorte

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