2.3.08

Al Balhe de la Baglina

An baixo de la raia nace um ribeiro.
Ribeiro que fui e yê la memória de um pobo pequerrico, cun meia dúzia d'almas e eigual a todos los pobos pequerricos de la raia.

Um diê, no amprecípio de l anho, estaba an cumbersa cum Manuel Carvalho e el dixo-me más ou menos esto:
- Quando fores a Cicouro e tirares fotografias, manda-me algumas nem que seja para matar saudades da terra em que nasci.
- Pois olha Manuel, e se tentássemos fazer uma "base de dados on line e acessível a todos" que conseguisse reunir o maior número possível de fotografias das pessoas de cicouro desde meados dos anos 50 do séc. XX?
- Podemos chamar-lhe "Cicouro Humano".

Pois podemos Manuel. Será o nosso (de todos) Cicouro Humano.
Eu titulei-o de Balhe de la Baglina.

E assi naciu uã eideia que só será possible cun la colaboraçón de todos.
La listaige de las famílias está alinhabada e los retratos péç-me que tamien aparecerán.

Anté un diê destes!

3 comentários:

Anónimo disse...

Si senhor, já há blog!

Manolacas disse...

Isto vai em português porque ainda não sei escrever em mirandês, a minha língua materna que perdi nas voltas da vida.
Força, Alcides! O Cicouro Humano irá nascer, crescer e ficar para a posteridade. Pelo entusiasmo que adivinho dentro de ti, nada é impossível.
Parabéns pelo blog. O título é fabuloso. Um baldio, que a todos pertence, repleto de esperança, à espera de ser semeado.
Um abraço
Manuel, em terras canadianas

Boieiro disse...

Também eu faço votos para que a junção dos rostos de todo um povoado seja possível.
Nem que tenhamos que "tocar a cunçeilho"! Afinal o sino ainda tem badalo e a igreja está a ficar bem limpinha (pelo menos por fora).

Já merecia.

Abraços