Uns dizem que viram isto
Outros que viram aquilo
E outros aquilo sem o dizer
Outros por gosto mentindo
Diz que viram no caminho
Um aeroplano a correr.
Gosto muito das bonitas
E não desgosto das feias
Mas não dessas matraquinas
Farrapos de vidas alheias
De dia pelas soalheiras
De noite pelas cozinhas.
Gosto muito das bonitas
Mas não dessas de pelo na venta
Que as vezes por menos de nada
Põe-se de preto na cara
Rugem mais que uma tormenta.
Outros que viram aquilo
E outros aquilo sem o dizer
Outros por gosto mentindo
Diz que viram no caminho
Um aeroplano a correr.
Gosto muito das bonitas
E não desgosto das feias
Mas não dessas matraquinas
Farrapos de vidas alheias
De dia pelas soalheiras
De noite pelas cozinhas.
Gosto muito das bonitas
Mas não dessas de pelo na venta
Que as vezes por menos de nada
Põe-se de preto na cara
Rugem mais que uma tormenta.
Tiu Cagón - António Torrão
Oubrigado Demingos Primo, pu'la memória que guardas de un pobo
.
2 comentários:
Finalmente, 0 tiu Gágon do meu imaginário infantil tem um rosto. Confesso que era assim que eu o imaginava: o olhar visionário, a boca pronta a soltar mais uma léria.
Obrigado Alcides
Tiu Cagón! o típico homem deslocado no tempo.
Manuel, este trabalho é de todos e para todos.
"Al Balhe" mais não é do que o ponto de encontro dos que como tu idealizaram e construiram as pontes entre bairros de gente que se reflete nas águas do açude que nasce entre as hortas do Prado e o caminho do Brosque.
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